Logo.bmp (44766 bytes)

Cadastro

Cidades

Empresas

Eventos

História

Humor

Mapa

Museus

Serviços Diversos


Breve


Fale Conosco

História do Calçado

             Existem evidências que mostram que a história do  sapato
     começa a partir de 10.000 a. C., ou  seja,  no    final  do  período
     paleolítico (pinturas desta época em cavernas na Espanha e no
     sul da França fazem referência ao calçado).
             Entre os utensílios  de  pedra  dos  homens  das  cavernas
     existem vários que serviam para raspar as peles,  o que indica
     que a arte de curtir é muito antiga.
             Nos hipogeus (câmaras subterrâneas  usadas  para  enter-
     ros múltiplos) egípcios, que têm idade entre 6 e 7 mil anos,    fo-
     ram descobertas pinturas que representavam os  diversos    es-
     tados do preparo do couro e dos calçados.
             Nos países frios o mocassim é o  protetor  dos  pés  e  nos
     países mais quentes a sandália  ainda é a mais usada. As    san-
     dálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra    de
     palmeira.

   era comum andar descalço e carregar as sandá- lias usando-as apenas quando necessário.

            Sabe-se que apenas os nobres da  época  possuíam sandálias.
    Mesmo  um  Faraó  como  Tutancamon  usava   calçados   como
    sandálias e sapatos de couro simples (apesar dos  enfeites    de
    ouro).
     

clique na foto para ampliá-la e saber um pouco mais sobre a mesma.

            Na  Mesopotâmia    eram  comuns  sapatos  de  couro   cru
     amarrados aos pés por tiras do mesmo material.  Os    coturnos
     eram símbolo de alta posição social.
            Os Gregos chegaram a lançar moda  como  a  de  modelos
     diferentes para pés direito e esquerdo.
            Em Roma o calçado indicava a classe social. Os  cônsules
     usavam sapato branco, os senadores sapatos marrons  presos
     por 4 fitas pretas de couro atadas a 2 nós e o calçado tradicio-
     nal das legiões era a bota de cano curto que descobria os    de-
     dos.

clique na foto para ampliá-la e saber um pouco mais sobre a mesma.

sandália de couro judia de
72 d. C.

clique na foto para ampliá-la.

            Na idade média tanto homens como mulheres usavam sa-
     patos de couro abertos que tinham uma forma  semelhante    à
     das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e bai-
     xas atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a
     pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas
     de pele de cabra.

            A padronização da numeração é de origem inglesa. O  rei
     Eduardo (1272-1307) foi quem uniformizou as medidas.
            A primeira referência conhecida da manufatura do calça-
     do na Inglaterra é de 1642 quando Thomas Pendleton  forne-
     ceu 4.000 pares de sapatos e 600 pares de  botas  para    o  e-
     xército. As campanhas militares desta época  iniciaram    uma
     demanda substancial por botas e sapatos.
           Em meados do século 19 começam a surgir as  máquinas
     para auxiliar na confecção dos calçados, mas só com  a    má-
     quina de costura o sapato passou a ser mais acessível.
           A partir da quarta década do século 20 grandes  mudan-
     ças começam a acontecer nas indústrias calçadistas como a
     troca do couro pela borracha  e  pelos  materiais    sintéticos
     principalmente nos calçados femininos e infantis.
          Provavelmente os funcionários de Pendleton fizeram  os
     sapatos do início ao fim mas na  moderna  indústria    o  pro-
     cesso é quebrado em várias e distintas etapas como :
         . modelagem : criação,    elaboração  e  acompanhamento
     dos modelos no processo de fabricação;
         . almoxarifado: recebimento, armazenamento, classifica-
     ção e controle do couro e demais materiais;
         . corte: operação de corte das diferentes peças que com-
     põem  o  cabedal (parte superior do calçado). No  corte são
     utilizadas lâminas e facas especiais e/ou superior do calça-
     do).
     No corte são utilizadas lâminas e facas especiais  e/ou    ba-
     lancins de corte que pressionam  os  moldes    metálicos  na
     superfície do couro e/ou outros materiais;
         . chanfração: preparação do couro para  receber  a  cos-
     tura;
         . costura: junção  das    partes que compõem  o  cabedal.
     Em muitas empresas esse  setor  encontra-se    subdividido
     em preparação, chanfração e costura;
         . pré-fabricado:  fabricação de solas, saltos e palmilhas.
     Muitas empresas  não têm esse setor, pois existem fábri-
     cas que se especializam na produção desses materiais;
         . distribuição: controla o volume da produção,  revisa  a
     qualidade  dos  materiais e  os distribui para os setores de
     montagem e acabamento;
         . montagem: conjunto  de operações que unem  o  cabe-
     dal ao solado;
         . acabamento: operações  finais    ligadas à   apresenta-
     ção do calçado como escovamento, pintura e limpeza;
         . montagem  e acabamento: em muitas empresas esses
     dois setores são organizados em linha de montagem,  isto
     é, os postos de trabalho  são colocados em  linha e o    pro-
     duto em elaboração vai  incorporando as  operações    par-
     ciais de cada trabalhador, até  que,  no  final    da  linha,  o
     produto resulta acabado;
         . expedição: embalagem,    encaixotamento  e  envio  ao
     mercado de destino.

         Na Página Museus do sapato podem  ser   encontradas
     fotos raras e outros aspectos da história.

         Em breve a História do calçado  no novo mundo. A his-
     tória no Brasil incluirá uma descrição sobre o uso de cal-
     çados  no Rio de Janeiro  em 1816 e  uma     descrição  de
     uma fábrica de calçados e um curtume em 1918.